
O Ibovespa terminou o dia com uma leve alta de 0,04%, cotado a 136.563 pontos, acompanhando a tendência positiva observada nos mercados internacionais após a trégua comercial entre os Estados Unidos e a China.
A redução temporária nas tarifas de importação entre os dois países renovou o apetite por ativos de risco, especialmente nas bolsas de Nova York, que registraram fortes ganhos.
No entanto, o movimento no Brasil foi mais tímido, com o mercado local refletindo a rotação global de carteiras.
O índice de referência da B3 teve um giro financeiro de R$ 24,4 bilhões, e, no mês, acumula uma alta de 1,11%.
Dólar
O dólar avançou 0,52% contra o Real, cotado a R$ 5,68, impulsionado pela valorização global da moeda americana, especialmente em relação a divisas fortes, como o euro e o iene.
A notícia sobre o acordo entre os EUA e a China ajudou a aliviar temores de uma recessão mais acentuada na maior economia do mundo, mas também trouxe de volta o apetite por ativos americanos.
A moeda americana voltou a ser favorecida pelos investidores, apesar do enfraquecimento do dólar contra o real no ano, que acumula uma queda de 8,03%.
Juros
No mercado de juros, a curva de DI registrou alta nos vencimentos mais longos, enquanto os juros curtos se mantiveram estáveis.
O mercado está dividido quanto à próxima movimentação do Copom, com a expectativa de manutenção ou ligeira elevação da Selic em junho.
A expectativa sobre a inflação doméstica, que mostrou uma desaceleração no mês de abril, segue monitorada, com a ata do Copom, que será divulgada nessa semana, que deve esclarecer os próximos passos do Copom quanto a dinâmica da política monetária.