
O Ibovespa alcançou um novo recorde histórico, fechando em 139.636,41 pontos (+0,32%), impulsionado pela queda consistente nos juros futuros após as declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Embora tenha reforçado a manutenção de uma Selic restritiva por um período prolongado, Galípolo indicou que o ciclo de alta da taxa básica de juros terminou em maio, o que agradou o mercado.
Dólar
O dólar apresentou uma leve queda de 0,25% contra o Real, cotado a R$ 5,65, com a moeda americana pressionada pelo rebaixamento do rating dos EUA pela Moody’s, e pelo ambiente de incertezas fiscais e comerciais.
Mesmo com a leve recuperação no final da sessão, a percepção de risco fiscal doméstico ficou em segundo plano.
Já os juros futuros apresentaram uma queda generalizada, impulsionada pelas falas de Galípolo, que reforçaram a ideia de que o ciclo de aperto monetário tenha findado.
A expectativa é de que a taxa de juros se mantenha em um nível restritivo, mas sem novos aumentos, o que levou a um alívio nos prêmios de risco e a uma moderação nas taxas de juros a longo prazo.
Juros
No mercado de juros, as taxas caíram ao longo da tarde, refletindo principalmente a comunicação do Banco Central sobre a Selic e a fraqueza do dólar.
Por outro lado, o mercado segue atento ao cenário fiscal e ao desempenho da economia doméstica, com projeções de crescimento do PIB, conforme reportado hoje nos dados do IBC-Br, que apresentou crescimento mensal de 0,8% em março, com ajuste sazonal.