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Ibovespa cai 1,61% com aversão ao risco político e dólar fecha em alta

O Ibovespa sofreu nova rodada de liquidação, consolidando a pior semana desde maio. A pressão veio de diversos flancos: política interna, com novos desdobramentos envolvendo o ex-presidente Bolsonaro; riscos geopolíticos, com a possibilidade de Trump ampliar as tarifas ao Brasil; e enfraquecimento do suporte externo, com o petróleo em queda e as commodities metálicas sob […]

O Ibovespa sofreu nova rodada de liquidação, consolidando a pior semana desde maio. A pressão veio de diversos flancos: política interna, com novos desdobramentos envolvendo o ex-presidente Bolsonaro; riscos geopolíticos, com a possibilidade de Trump ampliar as tarifas ao Brasil; e enfraquecimento do suporte externo, com o petróleo em queda e as commodities metálicas sob correção.

O índice fechou em baixa de 1,61%, aos 133.381,58 pontos, com volume robusto de R$ 26,3 bilhões, impulsionado pelo vencimento de opções. No acumulado da semana, o Ibovespa cedeu 2,06% e, no mês, o recuo já é de 4,56%. Das 84 ações da carteira teórica, apenas 12 encerraram no positivo.

Entre os destaques negativos, Braskem (-7,59%) foi penalizada por ruídos políticos em torno do projeto do setor químico, enquanto Yduqs (-7,45%) e B3 (-5,60%) devolveram ganhos recentes. As ações da Petrobras caíram cerca de 1,5%, acompanhando o petróleo, e os grandes bancos também foram pressionados: Santander Unit caiu 5,19%, Itaú PN -2,36% e BB ON -1,72%.

Dólar

O dólar à vista reverteu a queda da manhã e ganhou força ao longo da tarde, refletindo a piora do risco político local. A decisão do STF de manter medidas restritivas contra Bolsonaro alimentou preocupações de que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, possa escalar sua retaliação ao Brasil, incluindo nova rodada de tarifas.

O dólar fechou em alta de 0,73%, a R$ 5,5876, maior nível desde 5 de junho. Com isso, a moeda encerrou a semana com valorização de 0,72%, acumulando avanço de 2,82% em julho. No ano, o real ainda apresenta valorização de 9,59% frente à divisa americana.

Operadores destacam que a liquidez da sessão foi forte, com investidores desmontando posições em moedas emergentes em meio à nova rodada de aversão ao risco global.

Juros

A curva de juros foi influenciada por dois vetores principais: a crise institucional doméstica e a postura mais branda de dirigentes do Federal Reserve. Com o agravamento da tensão política interna e o risco de repercussão comercial nos EUA, os DIs subiram com firmeza, especialmente nos vértices intermediários e longos.

O DI jan/26 encerrou a 14,960% (de 14,943%), jan/27 subiu a 14,375% (de 14,339%) e jan/29 fechou em 13,640% (de 13,593%). O mercado precifica 91% de probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, mantendo a ponta curta relativamente estável.

Apesar da melhora recente no IPCA-15 e da expectativa de desaceleração da inflação no 2º semestre, o ambiente político desafiador reforça o prêmio de risco na curva.

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