
O Ibovespa teve uma sessão de acomodação após o recorde histórico da véspera, fechando com leve queda de 0,39%.
O desempenho foi impactado pela pressão externa, especialmente pelos movimentos nos juros dos EUA, após o acordo de investimentos entre Estados Unidos e Catar, que gerou expectativas de um fortalecimento da economia americana e aumento dos juros para controle da inflação.
No acumulado do ano, o índice Ibovespa avança 15,08%.
Dólar
O dólar apresentou uma leve alta de 0,43% contra o Real, fechando a R$ 5,63, após uma queda significativa na véspera.
A alta foi impulsionada pela recuperação da moeda americana no mercado externo, especialmente frente a divisas emergentes e commodities.
O fluxo de capitais para o Brasil segue positivo, com o mercado sendo favorecido por um cenário mais favorável de menor risco de recessão global e a continuidade do carry trade.
Juros
No mercado de juros, os rendimentos dos Treasuries Americanos continuaram sua trajetória de alta, impulsionados pelo otimismo com os acordos comerciais e investimentos dos EUA.
O movimento afetou também a curva de juros doméstica, especialmente nos vértices mais longos.
A expectativa para a próxima reunião do Copom continua dividida, com possibilidade de manutenção da Selic em 14,75% por um período prolongado.