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Ibovespa fecha em alta apesar de tarifa dos EUA e dólar sobe

O Ibovespa fechou a quarta-feira, 30 de julho de 2025, em alta de 0,95%, aos 133.989,74 pontos, após oscilar entre mínima de 131.882 e máxima de 134.367 pontos. A reação positiva foi puxada pela inclusão de diversos itens brasileiros na lista de exceções à tarifa americana de 50%, com destaque para Embraer, cuja ação saltou […]

O Ibovespa fechou a quarta-feira, 30 de julho de 2025, em alta de 0,95%, aos 133.989,74 pontos, após oscilar entre mínima de 131.882 e máxima de 134.367 pontos. A reação positiva foi puxada pela inclusão de diversos itens brasileiros na lista de exceções à tarifa americana de 50%, com destaque para Embraer, cuja ação saltou 10,93%, a R$ 76,25. Pão de Açúcar (+5,80%) e Magazine Luiza (+5,16%) também se destacaram. O giro financeiro somou R$ 22,7 bilhões. Do lado negativo, Vale ON recuou 1,79% e Engie perdeu 2,39%. O alívio com o cenário externo e a valorização do petróleo favoreceram Petrobras ON (+1,12%) e PN (+1,02%).

Dólar

O dólar à vista fechou em alta de 0,35%, a R$ 5,5892, após atingir máxima de R$ 5,6303 e mínima de R$ 5,5397. O real chegou a liderar os ganhos entre as principais moedas globais, sustentado pela lista de isenções incluída na tarifa dos EUA, que contemplou itens-chave da pauta de exportações brasileiras.

No entanto, o real cedeu à força global do dólar, representada pelo avanço de 0,92% no índice DXY, e à cautela crescente por conta do agravamento das tensões políticas entre Brasil e EUA, especialmente após a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes.

Segundo analistas, o chamado “efeito Powell” também contribuiu para a pressão cambial, ao reduzir as expectativas de corte na taxa de juros americana no curto prazo.

Juros

A curva de juros doméstica refletiu o vaivém do noticiário. Inicialmente, a confirmação da tarifa americana e as sanções aplicadas a integrantes do governo brasileiro levaram à alta dos vértices médios e longos da curva.

Posteriormente, com a divulgação das isenções e o adiamento da entrada em vigor da medida, as taxas chegaram a zerar as altas. Contudo, a pressão externa, impulsionada pela forte alta dos rendimentos dos Treasuries americanos, reverteu esse alívio.

Assim, os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) fecharam em alta: jan/26 passou de 14,913% para 14,920%; jan/27, de 14,151% para 14,230%; jan/28, de 13,457% para 13,530%; e jan/29, de 13,368% para 13,425%. As taxas longas também avançaram, com o jan/31 a 13,640% e o jan/33 a 13,760%.

O mercado aguarda agora o comunicado do Copom, que decidirá sobre a manutenção da Selic em 15% ao ano. O Banco Central avaliará se o tarifaço americano deverá ser interpretado como fator inflacionário ou desinflacionário.

No exterior, o Federal Reserve manteve os juros entre 4,25% e 4,50% ao ano pela quinta reunião consecutiva, mas a decisão dividida e os dois votos dissidentes por corte de 25 pontos-base reduziram as expectativas de flexibilização monetária.

O presidente Jerome Powell afirmou que a próxima decisão dependerá dos dados econômicos, especialmente do mercado de trabalho, levando o mercado a reduzir as chances de corte em setembro.

Os juros dos Treasuries subiram significativamente, com o título de 10 anos a 4,369% e o de 30 anos a 4,899%. O índice DXY disparou, afetando os mercados globais.

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