
O Ibovespa teve uma alta de 1,49%, fechando em 139.255,91 pontos, impulsionado pela retomada do apetite por risco. O índice se aproximou de seu pico histórico intraday de 140.381,93 pontos, registrado em maio. O setor de metais foi beneficiado pelos dados econômicos positivos da China, com destaque para a Vale, que subiu 3,26%.
As bolsas de Nova York fecharam em alta, acompanhando a renovação do apetite por risco, apesar das incertezas relacionadas ao conflito no Oriente Médio. O Dow Jones subiu 0,75%, o S&P 500 avançou 0,94% e o Nasdaq teve um ganho de 1,52%. A recuperação foi impulsionada pela notícia de que o Irã pode estar disposto a reduzir a escalada do conflito com Israel, fator que acalmou os mercados. Já o petróleo corrigiu parte dos ganhos recentes, com o WTI fechando a US$ 71,77 (-1,67%) e o Brent a US$ 73,23 (-1,35%).
Dólar
O dólar recuou 1,00% frente ao real, fechando em R$ 5,48, após enfraquecimento global da moeda americana. Esse movimento foi influenciado pela expectativa de uma possível redução do conflito entre Israel e Irã. O real destacou-se como a moeda com melhor desempenho entre as divisas latino-americanas, impulsionado em parte por dados positivos da economia chinesa, como o crescimento no varejo e na indústria.
Juros
A curva de juros no Brasil mostrou um viés misto. As taxas de curto e médio prazos apresentaram alta, refletindo expectativas de um possível aperto na Selic. Por outro lado, as taxas longas diminuíram devido ao cenário internacional e à melhora nas perspectivas fiscais locais. O DI para janeiro de 2026 recuou para 14,860%, enquanto o DI para janeiro de 2027 registrou leve queda para 14,17%. O mercado permanece dividido sobre a decisão do Copom, com uma ligeira maioria esperando uma alta de 25 pontos base.