
O Ibovespa oscilou em faixa estreita e perdeu fôlego à tarde, pressionado por Petrobras ON (-7,95%) e PN (-6,15%), apesar do avanço de Vale ON (+2,37%) e de bancos, como Bradesco PN (+1,08%). Os destaques positivos foram Braskem (+4,41%), Eletrobras ON (+3,53%) e Cogna (+3,37%). Entre as maiores quedas, figuram Rumo (-9,50%), Lojas Renner (-7,26%) e Azzas (-7,04%). O giro financeiro registrou R$ 25,4 bilhões. No mês, o índice sobe 2,14% e, no ano, 12,99%.
Dólar
O dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,4361, com alta de 0,25%, interrompendo uma sequência de cinco quedas. Essa reversão ocorreu em meio a ajustes provocados por notícias sobre a corrida presidencial de 2026, especificamente a possibilidade de que Bolsonaro não apoie Tarcísio no pleito. No balanço semanal, houve queda de 1,97%, acompanhando a desvalorização global da moeda americana, que é sustentada pelas expectativas de cortes de juros pelo Fed em setembro, acumulando até 75 pontos base em 2025.
No exterior, o índice DXY recuou 0,22%, fechando aos 98,18 pontos.
Juros
Os DIs abriram o dia pressionados por apostas de corte na Selic e por um cenário externo favorável, contudo, inverteram para alta após as notícias políticas que impactaram o câmbio. O DI jan/26 fechou a 14,905% (ante 14,897%), o jan/27 a 14,125% (de 14,087%) e o jan/31 a 13,500% (de 13,479%). Apesar da alta do dia, a semana foi marcada por fechamento na maior parte da curva, apoiada pela ata do Copom, que reforçou o viés de flexibilização futura.