
O Ibovespa recuou 0,41%, encerrando aos 136.550 pontos, após oscilar entre a mínima de 135.835 e a máxima de 137.130 pontos. Destacou-se a Vale, que registrou alta de 1,26%, fechando o dia a R$ 50,55. Entre os setores, bancos como Santander e Banco do Brasil apresentaram perdas, enquanto frigoríficos, incluindo BRF e Marfrig, obtiveram altas significativas.
Dólar
O dólar caiu 0,39% frente ao real, terminando em R$ 5,50. Esse movimento foi influenciado pela desvalorização global da moeda americana e pela redução da aversão ao risco, após os ataques do Irã serem considerados simbólicos, limitados a bases militares e sem atingir infraestruturas críticas de energia.
Além disso, a expectativa de que o diferencial de juros entre Brasil e EUA permaneça favorável ao real contribuiu para a estabilidade cambial. Apesar disso, o dólar acumula desvalorização de 3,78% no mês. O mercado segue atento aos desenvolvimentos geopolíticos e às decisões de política monetária, em especial a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve no segundo semestre, conforme indicativo recente.
Juros
Os juros futuros caíram nos vértices mais longos, refletindo a expectativa de que o Copom manterá a Selic em níveis elevados por um longo período. Isso ocorre após o aumento da taxa para 15% ao ano.
A curva de juros mostrou um alívio, com o mercado aguardando uma comunicação firme na ata da próxima reunião, o que deve reforçar a manutenção das taxas elevadas para conter a inflação. A previsão é que o Copom sinalize a possibilidade de manter a taxa por um período prolongado.