Abra sua conta

Invista com a melhor escolha para os seus investimentos.
Obrigado!
Entraremos em contato em breve.
Fechar
Ops, algo deu errado. Tente novamente.
Conteúdo Blue3

Conteúdo

Fechamento

Ibovespa recua e dólar cai com dados fracos dos EUA e apreensão política

O Ibovespa encerrou o dia 1º de agosto de 2025 em queda de 0,48%, aos 132.437,39 pontos, acumulando perda de 0,81% na semana. Julho já havia registrado a pior performance mensal em uma década, com retração de 4,17%. A sessão foi atípica devido a problemas técnicos que atrasaram a abertura do mercado para as 13h30, […]

O Ibovespa encerrou o dia 1º de agosto de 2025 em queda de 0,48%, aos 132.437,39 pontos, acumulando perda de 0,81% na semana. Julho já havia registrado a pior performance mensal em uma década, com retração de 4,17%. A sessão foi atípica devido a problemas técnicos que atrasaram a abertura do mercado para as 13h30, acentuando a volatilidade. As quedas foram generalizadas, com destaque negativo para o Banco do Brasil, que recuou 6,85% diante de rumores de sanções financeiras dos EUA por conta da Lei Magnitsky. O setor metálico também sofreu, e a CSN caiu 5,34% após divulgação de prejuízo no segundo trimestre. Entre os poucos destaques positivos, Marcopolo subiu 5,58%, Auren avançou 4,55%, e a Vale ON fechou com leve alta de 0,54%. O giro financeiro foi de R$ 21,5 bilhões, refletindo o ambiente cauteloso causado pela deterioração externa, ruído político doméstico e temores de sanções.

Dólar

O dólar à vista recuou 0,99%, fechando a R$ 5,5456, em um movimento influenciado pela reprecificação da curva de juros americana e pelo enfraquecimento global do dólar, cujo índice DXY caiu 1,20%, para 98,77 pontos. O real se beneficiou do cenário de carry trade, com o Brasil oferecendo o maior diferencial de juros entre grandes emergentes. Dados fracos dos EUA reforçaram a expectativa de início do ciclo de cortes de juros do Fed já em setembro, com até dois cortes previstos até dezembro. Apesar da instabilidade institucional e do tarifaço anunciado, que pressionaram o câmbio e elevaram o dólar a R$ 5,6284 na máxima do dia, os números decepcionantes do payroll inverteram o movimento. Assim, o real liderou os ganhos entre as moedas emergentes em um ambiente volátil. O governo brasileiro segue em diálogo com autoridades norte-americanas para evitar escalada tarifária, embora a incerteza persista, e a performance do real dependerá da evolução das negociações comerciais e do apetite ao risco global nas próximas semanas.

Juros

O mercado de juros reagiu de forma expressiva ao payroll dos EUA, com alívio nas taxas intermediárias e longas. O DI jan/26 recuou de 14,923% para 14,905%, o jan/27 caiu de 14,348% para 14,205%, e o jan/28 baixou para 13,52%, ante 13,669%. Este movimento refletiu a mudança nas apostas para a política monetária do Fed, que agora deve iniciar o ciclo de cortes já em setembro. No Brasil, a produção industrial de junho cresceu apenas 0,1%, abaixo da expectativa de 0,3%, enquanto o ICE-FGV recuou para 91,3 pontos, o menor nível desde outubro de 2023, evidenciando a perda de tração da economia. Apesar disso, a parte curta da curva manteve estabilidade, sustentada por um Banco Central ainda cauteloso e com viés hawkish. O risco fiscal permanece relevante, especialmente diante da sinalização do governo brasileiro sobre possíveis apoios a setores afetados pelo tarifaço dos EUA, o que pode impactar ainda mais as contas públicas. Portanto, o alívio na curva deve ser interpretado como pontual, condicionado a um cenário externo mais benigno.

Fechamento

Veja os destaques que marcaram o pregão.

Ver tudo

Assine nossa newsletter

Receba por e-mail os melhores conteúdos sobre investimentos.

Ops! Algo deu errado. Tente novamente.