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Ibovespa sobe 0,4% com avanço de bancos; dólar cai a R$ 5,50 e juros caem

O Ibovespa teve leve alta de 0,40% nesta segunda-feira, encerrando aos 132.971 pontos, em sessão marcada por baixo volume financeiro (R$ 15,2 bilhões) e desempenho misto das blue chips. O índice segue lateralizado desde 24 de julho, oscilando entre 132 mil e 133 mil pontos, sem força para recuperar os níveis anteriores ao tarifaço anunciado […]

O Ibovespa teve leve alta de 0,40% nesta segunda-feira, encerrando aos 132.971 pontos, em sessão marcada por baixo volume financeiro (R$ 15,2 bilhões) e desempenho misto das blue chips. O índice segue lateralizado desde 24 de julho, oscilando entre 132 mil e 133 mil pontos, sem força para recuperar os níveis anteriores ao tarifaço anunciado por Trump em 9 de julho.

O avanço foi sustentado por bancos e siderúrgicas, com destaque para BB ON (+2,02%), Santander (+2,05%) e Vale ON (+0,80%). Por outro lado, Petrobras recuou (ON -0,34%, PN -0,16%) acompanhando a queda de mais de 1% do petróleo após a Opep+ anunciar novo aumento na produção. RD Saúde liderou os ganhos do dia (+8,54%), enquanto BRF figurou entre as maiores quedas (-3,40%). O dia foi de ajuste técnico, influenciado pela queda da curva de juros e pelo ambiente externo mais benigno, após a surpresa negativa no payroll e a renúncia de Adriana Kugler no Fed.

Dólar

O dólar à vista recuou 0,71%, fechando a R$ 5,5063, com o real liderando os ganhos entre emergentes e voltando ao menor nível desde 9 de julho. O movimento foi guiado por três vetores: expectativa de corte de juros pelo Fed, avanço do minério de ferro (que subiu 0,76% na China e 1,20% em Cingapura) e rumores de fluxo comercial positivo.

A mínima do dia foi R$ 5,4967 e a máxima, R$ 5,5438. O dólar futuro para setembro caiu 0,65%, a R$ 5,5440, com giro abaixo da média (US$ 7,3 bilhões). As expectativas de corte nos Fed Funds ganharam força após dados fracos de emprego e a saída de Kugler, o que pode levar Trump a indicar um nome mais dovish ao Fed.

Internamente, o mercado monitora a possibilidade de telefonema entre Lula e Trump para discutir o tarifaço, além da sinalização do ministro Fernando Haddad de que conversará com o Tesouro americano nesta semana. A combinação de dólar fraco no exterior e sinalizações diplomáticas suavizadas sustentou o real neste início de semana.

Juros

A curva de juros brasileira fechou em queda, principalmente nos vértices intermediários e longos, beneficiada pela retração nos rendimentos dos Treasuries e pela leitura mais branda do mercado de trabalho doméstico.

O DI jan/26 oscilou de 14,909% para 14,910%, o jan/27 recuou de 14,194% para 14,155%, o jan/28 caiu de 13,514% para 13,435% e o jan/29 de 13,428% para 13,340%. Na ponta longa, o DI jan/31 caiu de 13,659% para 13,560% e o jan/33 de 13,784% para 13,680%.

O Caged mostrou a criação de 166,6 mil vagas formais em junho, abaixo da mediana de 175 mil, reforçando a percepção de início de desaquecimento no mercado de trabalho. Apesar disso, o dado ainda indica robustez, com taxa de desemprego em 5,8% no trimestre.

Analistas veem espaço para início de corte da Selic em 2026, com mercado precificando taxa terminal de 12,2%. A ata do Copom, a ser divulgada nesta terça-feira, será determinante para calibrar as expectativas.

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