
O Ibovespa superou os 140 mil pontos pela primeira vez, fechando a 140.109,63 pontos (+0,34%), impulsionado pela recomendação positiva do Morgan Stanley, que elevou a nota das ações brasileiras de neutra para overweight.
Esse movimento refletiu uma visão otimista sobre o Brasil, destacando o baixo preço dos ativos e o possível impacto positivo das eleições sobre a política fiscal.
Durante o dia, o índice alternou entre perdas e ganhos, mas na reta final, com a contribuição das ações de grandes bancos e Petrobras, conseguiu romper a barreira histórica.
No exterior, o S&P 500 encerrou a sequência de altas com uma queda de 0,39%, pressionado por preocupações com a política fiscal dos EUA e o impacto do rebaixamento da sua nota de crédito pela Moody’s.
Dólar
O dólar apresentou uma leve alta de 0,25% contra o Real, cotado a R$ 5,66, após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s e o impacto disso nas divisas emergentes.
A moeda americana viu um aumento na demanda por divisas consideradas seguras devido à percepção de risco fiscal, especialmente após os recentes anúncios de pacotes fiscais nos EUA.
O dólar, apesar de ter subido em relação ao real, perdeu força frente a outras moedas fortes, como o euro e o iene.
A volatilidade no câmbio reflete um ajuste nas expectativas do mercado, com analistas atentos à situação fiscal dos EUA e à política monetária doméstica, que contribuiu para um cenário de cautela no mercado cambial.
Juros
Nos juros, os contratos futuros de DI subiram ligeiramente, impulsionados pela recuperação dos rendimentos dos Treasuries americanos e pela preocupação com a situação fiscal interna, particularmente em relação às declarações do presidente Lula sobre novos programas de crédito habitacional.
No entanto, a postura do Banco Central, com taxas de juros restritivas por um período mais longo, contribuiu para um ajuste na curva de juros.
O mercado permanece atento ao cenário fiscal e ao impacto das políticas públicas no Brasil.