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O Ibovespa teve um dia de leve queda de 0,09%, reagindo aos dados do Fed e às expectativas em torno do Copom. A volatilidade ficou mais perceptível no início da sessão, embora o índice tenha ensaiado alta à tarde, impulsionado pela recuperação das ações da Petrobras e de outros setores. Ainda assim, a pressão do mercado internacional e as incertezas locais sobre a decisão da Selic influenciaram o fechamento. Entre as ações, destacaram-se Embraer (+3,99%), Minerva (+2,93%) e BRF (+2,10%), enquanto Raízen (-4,32%) e Vamos (-3,20%) lideraram as quedas.
Dólar
O dólar à vista subiu 0,07%, encerrando o dia em R$ 5,50, em um cenário de oscilações modestas. O mercado de câmbio reagiu com cautela às falas de Jerome Powell e às incertezas globais, incluindo tensões geopolíticas no Oriente Médio e o cenário tarifário dos EUA. Embora a expectativa de um eventual corte de juros nos Estados Unidos persista, o dólar ainda sofre os efeitos da política monetária americana. Além disso, o real se beneficia da Selic elevada no Brasil, o que favorece operações de carry trade.
Juros
Os juros futuros exibiram volatilidade enquanto as expectativas para o Copom permaneceram equilibradas, com 60% de chance de manutenção da Selic em 14,75% e 40% de chance de aumento de 0,25 ponto. A decisão do Fed de manter a taxa inalterada não impactou significativamente a curva de juros brasileira. No fim da tarde, o Copom decidiu elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual. O comunicado destacou que as expectativas de inflação seguem desancoradas e ressaltou a persistência da inflação de serviços.
