Abra sua conta

Invista com a melhor escolha para os seus investimentos.
Obrigado!
Entraremos em contato em breve.
Fechar
Ops, algo deu errado. Tente novamente.
Conteúdo Blue3

Conteúdo

Fechamento

Tarifa dos EUA pressiona Ibovespa, dólar e juros em alta

O Ibovespa caiu 1,31%, encerrando aos 137.480,79 pontos, na terceira sessão consecutiva de queda. Desde a máxima histórica registrada na sexta-feira, acima de 141 mil pontos, o índice já devolveu quase 3,5%. No acumulado da semana, recua 2,68%, e no mês, passa a operar em campo negativo, com queda de 0,99%. No ano, o índice […]

O Ibovespa caiu 1,31%, encerrando aos 137.480,79 pontos, na terceira sessão consecutiva de queda. Desde a máxima histórica registrada na sexta-feira, acima de 141 mil pontos, o índice já devolveu quase 3,5%. No acumulado da semana, recua 2,68%, e no mês, passa a operar em campo negativo, com queda de 0,99%. No ano, o índice ainda apresenta alta de 14,30%. O volume financeiro foi de R$ 22,5 bilhões, sendo que o mercado à vista fechou antes do anúncio das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump. No after-market, o Ibovespa futuro chegou a cair 2,5%, antecipando a reação à medida tarifária. Apenas 8 papéis fecharam em alta, com destaque para Braskem PNA (que subiu 6,02%), impulsionada pela aprovação de urgência no projeto Presiq, que pode elevar em até US$ 450 milhões o EBITDA anual da companhia. Na ponta negativa, destacam-se PetroRecôncavo (-5,36%), Marfrig (-4,73%) e CVC (-4,51%). Entre as blue chips, Vale ON recuou 0,99%, Petrobras ON 1,45% e PN 0,62%. Nos grandes bancos, Itaú PN caiu 2,07% e BB ON caiu 2,50%, refletindo a deterioração da percepção de risco doméstico e o impacto sobre setores sensíveis ao dólar e juros.

Dólar

O dólar à vista encerrou em alta de 1,04%, cotado a R$ 5,5024, o maior fechamento desde 25 de junho, quando marcou R$ 5,5551. A moeda chegou a atingir R$ 5,5034 na máxima do dia. No mercado futuro, o contrato para agosto disparou para R$ 5,63, refletindo diretamente a notícia das tarifas. Essa movimentação reverte parcialmente a tendência de apreciação do real observada no primeiro semestre, quando o dólar acumulou queda de 12,07%. Com o movimento de ontem, a divisa americana acumula alta de 1,43% na semana e de 1,26% no mês de julho. O movimento foi amplificado pela baixa liquidez, devido ao feriado estadual em São Paulo, e pela busca de proteção cambial por parte de investidores institucionais. O índice DXY, que mede a força do dólar contra seis moedas fortes, oscilou pouco, mas sustentou patamar elevado em torno dos 97,50 pontos. Além do Brasil, Trump anunciou novas tarifas sobre outros países emergentes e aliados, como Filipinas, Argélia e Iraque, aprofundando a aversão ao risco em moedas de países emergentes — com exceção do peso colombiano, que resistiu melhor no dia.

Juros

Os juros futuros dispararam na parte longa da curva, especialmente após as 14h30, quando Trump mencionou que a tarifa ao Brasil seria “anunciada ainda hoje”. O DI jan/28 saltou de 13,419% para 13,555% (+13,6 pontos-base), o jan/29 foi de 13,304% para 13,450% (+14,6 pontos-base), e o jan/30 avançou de 13,358% para 13,510% (+15,2 pontos-base). O vértice jan/31 também seguiu o movimento, subindo de 13,423% para 13,570%. Na ponta curta, o movimento foi mais contido: o DI jan/26 passou de 14,923% para 14,925% e o DI jan/27, de 14,175% para 14,255%. Esses movimentos refletem expectativas de manutenção da Selic em 15% por mais tempo, reforçadas por falas duras do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

O efeito moderador na parte curta também veio da queda dos yields dos Treasuries, após a divulgação da ata do Fed. A curva americana mostrou recuo nos rendimentos dos títulos públicos americanos, com a T-note de 2 anos caindo a 3,85%, a de 10 anos a 4,33% e o T-bond de 30 anos a 4,86%. A ata indicou que a maioria dos dirigentes do Fed vê espaço para cortes ainda este ano, embora sem consenso sobre a magnitude. O CME FedWatch elevou para 70% as chances de corte de 25 pontos-base em setembro, com apostas acumuladas em até 50 pontos-base até dezembro.

Fechamento

Veja os destaques que marcaram o pregão.

Ver tudo

Assine nossa newsletter

Receba por e-mail os melhores conteúdos sobre investimentos.

Ops! Algo deu errado. Tente novamente.