
A carteira Small Caps registrou rentabilidade de 8,16% em agosto, superando o índice Small Caps que subiu 5,39%, resultando em uma diferença positiva de 2,77% no período.
Em um período de pouco mais de três anos, a carteira acumula alta de quase 77%, enquanto o índice de referência aumentou 10,6%.
A valorização permitiu que a carteira atingisse sua máxima histórica em agosto.
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Desempenho dos ativos individuais
O mês foi marcado por ganhos expressivos, especialmente em ativos como Copasa, Neo Energia e OdontoPrev, que apresentaram valorizações significativas.
Além disso, Moura Dubeux e Vivara também tiveram desempenhos relevantes, impulsionados pela divulgação dos resultados do segundo trimestre.
O pagamento de dividendos ocorreu por meio de dois ativos, Lavi e OdontoPrev, proporcionando um dividend yield de 0,29% em agosto e totalizando 4,3% acumulado no ano.
Apesar de se tratar de uma carteira focada em small caps, há um retorno razoável em dividendos devido à qualidade dos papéis selecionados.
Alterações na carteira para setembro
Foram retirados da carteira os ativos Loja Renner e Vivara, que estavam presentes de forma tática para aproveitar os resultados trimestrais recentes.
Eles foram substituídos por dois papéis do setor de shoppings, Alus e Iguatemi.
O retorno de Iguatemi à carteira foi motivado pelo bom desempenho no último resultado e pela qualidade do ativo, enquanto Alus também apresentou resultados favoráveis.
Essa troca visa reduzir a volatilidade da carteira ao substituir varejistas por shoppings, adotando uma estratégia mais conservadora para o fim do ano.
Indicadores da carteira e estratégia
A carteira possui um preço/lucro médio de aproximadamente 8 vezes, indicando uma avaliação razoável em comparação ao mercado.
A maior parte dos ativos com maior peso, como Alus, Iguatemi, Neo Energia e OdontoPrev, negocia acima de 10 vezes lucro, refletindo qualidade e estabilidade.
Esses investimentos oferecem maior segurança frente a surpresas negativas, aumentando a confiança na carteira apesar do preço mais elevado.
A composição atual busca equilíbrio entre rentabilidade e menor volatilidade, alinhando-se à expectativa de cenário menos agressivo no restante do ano.