
Lígia Porchat, diretora de gestão e uma das sócias fundadoras da Atena, destaca que a estratégia da gestora prioriza o controle rigoroso do risco ao invés da busca direta por retorno.
Ela explica que essa inversão da lógica tradicional protetora da carteira contra oscilações excessivas durante crises e ampliando a preservação do capital ao longo do tempo.
Estratégia de controle de risco como prioridade
A Atena estabelece como meta principal o controle do risco das carteiras, considerando a volatilidade dos preços em diferentes classes, como crédito privado e ações.
Essa abordagem significa que as decisões de investimento são flexíveis em relação ao retorno, que se torna uma consequência natural do processo cuidadoso de gerenciamento de riscos e seleção dos ativos adequados ao cenário de mercado.
Lígia salienta que esse foco permite que o fundo minimize as quedas em eventos adversos, como crises políticas e econômicas recentes, protegendo o capital dos investidores mesmo em momentos de turbulência.
O resultado é uma carteira que visa acumular riqueza ao longo do tempo por meio da disciplina no gerenciamento de riscos e do poder de juros compostos.
Presença feminina e liderança na gestão
A Atena é liderada por três mulheres em cargos executivos importantes: Lígia Pochá atua como diretora de gestão, Mariana Cabral é diretora de risco e compliance, e Ivânia cuida da área comercial.
A gestora enfatiza que a presença feminina em cargos de liderança dentro do mercado financeiro traz perspectivas diferenciadas que agregam valor à gestão dos fundos.
O modelo de gestão adotado reflete a cultura da gestora, que preza pelo rigor na análise de crédito, liquidez e solvência, além do monitoramento constante do portfólio.
Esse conjunto de práticas assegura que a Atena se destaque pela resiliência em situações de estresse no mercado, como nas crises do impeachment de Dilma, pandemia de Covid-19 e desafios recentes no mercado de crédito.