
A fumaça branca voltou a subir do Vaticano nesta quinta-feira (8), sinalizando ao mundo que a Igreja Católica tem um novo líder. No segundo dia de conclave, os cardeais escolheram o sucessor de Pedro, e agora uma série de rituais consagra oficialmente o novo papa.
Escolha do nome
A primeira decisão do novo pontífice é definir como será chamado durante seu papado. A pergunta tradicional feita pelo cardeal decano é em latim: “Quo nomine vis vocari?” — “Como quer ser chamado?”
O nome escolhido costuma homenagear papas anteriores, santos ou apóstolos. Trata-se de uma tradição que remonta ao próprio Jesus Cristo, que mudou o nome de Simão para Pedro ao confiar a ele os alicerces da Igreja.
A passagem pela Sala das Lágrimas
Assim que escolhe seu nome, o papa entra na chamada Sala das Lágrimas, acompanhado do cardeal camerlengo e do mestre de cerimônias. É nesse espaço reservado que o novo líder se veste pela primeira vez com a batina branca, símbolo da sua nova posição, e reflete brevemente antes de se apresentar ao mundo.
O anúncio: “Habemus Papam”
Com a Praça São Pedro repleta de fiéis, o anúncio mais esperado é feito da varanda central da Basílica de São Pedro. A frase tradicional ecoa: “Annuntio vobis gaudium magnum… habemus papam!” — “Anuncio a vocês uma grande alegria… temos um papa!”
O momento costuma ocorrer entre uma e duas horas após a fumaça branca, como aconteceu nos conclaves de 2005 e 2013.
Primeira aparição e bênção
Logo após o anúncio, o novo papa surge na varanda da basílica e faz sua primeira saudação ao público. Em seguida, concede a bênção apostólica “Urbi et Orbi” — “à cidade e ao mundo” — marcando o início de seu pontificado.
Um jantar com os cardeais
Seguindo uma tradição iniciada no pontificado de João XXIII, o novo papa costuma oferecer um jantar aos cardeais que participaram da eleição. A ocasião é descrita como um momento íntimo de confraternização entre os membros da Igreja. Até o momento, não há confirmação de que a celebração ocorrerá nesta edição do conclave.
Com informações de G1