O planejamento sucessório é essencial para garantir que o patrimônio acumulado ao longo da vida seja transferido rapidamente e com o menor custo tributário possível para as próximas gerações. Sem essa organização, o processo de inventário pode ser longo, custoso e travar o acesso aos bens.
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Custos e impactos do inventário sem planejamento
O inventário no Brasil é um processo burocrático que pode se estender por anos. Durante esse período, o patrimônio fica bloqueado judicialmente, impossibilitando os herdeiros de acessá-lo. Além disso, o custo total de uma sucessão gira em torno de 15% a 20% do valor do patrimônio devido ao Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), taxas judiciais e cartoriais. Isso implica em parte significativa do patrimônio sendo consumida por custos burocráticos.
Outro impacto importante é a possibilidade de conflitos familiares decorrentes da ausência de regras claras para a divisão dos bens, o que gera desgaste emocional e financeiro entre os herdeiros e poderia ser evitado com um planejamento adequado.
Instrumentos eficientes para o planejamento sucessório
Entre as estratégias para blindar o legado, destaca-se a previdência privada. O saldo em planos como PGBL ou VGBL não entra em inventário e é transferido diretamente aos beneficiários em poucos dias, garantindo liquidez imediata e benefício fiscal.
Uma outra ferramenta é a holding patrimonial, que consiste na criação de uma empresa para administrar o patrimônio. O investidor doa as cotas da holding para os herdeiros, mantendo usufruto e controle dos bens durante a vida, e, após o falecimento, a transferência das cotas ocorre sem necessidade de inventário, reduzindo custos e assegurando agilidade.
Seguro de vida resgatável: liquidez e eficiência
O seguro de vida resgatável funciona como uma proteção financeira que garante liquidez para os custos do inventário. Após a contratação, ele paga um capital aos beneficiários rapidamente, livre de imposto de renda e sem passar por inventário. Isso facilita o pagamento do ITCMD e outras despesas, evitando que a família precise vender bens rapidamente para arcar com os custos.
Esse mecanismo tem baixo custo ao longo do tempo e quanto mais cedo for contratado, menor será o valor a ser pago.
Momento ideal para planejar a sucessão
O melhor momento para realizar o planejamento sucessório é o quanto antes. Quanto mais cedo for feito, maior o controle sobre o destino do legado e maior a proteção contra possíveis aumentos tributários futuros, uma vez que o ITCMD pode ser elevado por legislações estaduais.
Essa preparação deve ser vista como uma evolução natural do planejamento financeiro, transformando riqueza acumulada em um legado estruturado, seguro e eficiente.
Planejar a sucessão é uma responsabilidade que visa proteger o patrimônio e garantir que ele seja transmitido com segurança e economia para os herdeiros, evitando que a burocracia e os tributos consumam parte substancial dos bens construídos ao longo da vida.
Este conteúdo foi produzido com o apoio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial
Assista ao vídeo completo no Youtube da série Construindo Riqueza: Do Início ao Legado!



