“Quem se preparar agora vai lucrar mais amanhã”, alerta Robson Vieira, sócio da Blue3 Investimentos
Por Redação It’s Money
Brasília, DF – Novembro de 2025
A recente aprovação da Reforma Tributária pelo Senado Federal reacendeu o debate entre empresários sobre o impacto real das mudanças no bolso de quem empreende. Para muitos, as novas regras representam o início de uma era de maior transparência — e também de maior pressão fiscal.
Para Robson Vieira, especialista em planejamento patrimonial e sucessório e sócio da Blue3 Investimentos, o momento é de ação.
“A Reforma não é mais uma emenda ou ajuste. Ela muda a forma como o brasileiro precisa pensar sobre tributos, patrimônio e sucessão”, destacou o especialista.

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Um encontro exclusivo para entender o que muda
O evento, realizado no restaurante Pobre Juan, reuniu 15 empresários convidados para uma conversa franca entre Robson Vieira, o assessor Vinícius Matos, também sócio da Blue3, e o advogado Luiz Dutra, sócio do HD Advogados. O objetivo do encontro foi simples: traduzir o juridiquês e mostrar, na prática, como a reforma impacta o dia a dia das empresas e famílias.
“Nós escolhemos fazer um evento menor porque o tema exige troca e clareza. As pessoas precisam se sentir à vontade para perguntar, entender e agir”, explicou Robson.
O que muda com a Reforma
Durante o encontro, o advogado Luiz Dutra detalhou as principais mudanças estruturais: o fim do ICMS, ISS, PIS e COFINS, substituídos por dois novos tributos — IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). A soma das alíquotas pode chegar a 28%, representando um aumento de quase 100% para empresas de serviços, enquanto o comércio e a indústria podem ter redução de até 30%.
Outro ponto que chamou atenção foi a implementação do Split Payment, um sistema em que o imposto será retido automaticamente no momento do pagamento. Ou seja, o dinheiro não passará mais pelo caixa da empresa antes de ser destinado ao fisco.
“Isso muda completamente o fluxo de caixa das empresas. Se antes você recebia R$ 100 mil e pagava o imposto três meses depois, agora vai receber R$ 85 mil na conta e pronto. A sonegação, como conhecíamos, acabou”, explicou Dutra.
Além disso, o novo Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB) — apelidado de “CPF dos imóveis” — passará a cruzar informações entre Receita Federal, cartórios e municípios, impedindo subavaliações em transações e fiscalizando aluguéis não declarados.
“O tempo do ‘jeitinho’ acabou. Quem tem imóvel alugado e não declara, quem faz doação com valor simbólico, vai aparecer no radar da Receita. É hora de organizar a casa”, reforçou Robson.
Impacto direto no patrimônio e nas famílias
Para famílias com patrimônio consolidado, o alerta é ainda mais urgente. O ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) — que hoje chega a 8% — poderá dobrar para 16% com uma resolução do Senado. E com o CIB, o governo poderá calcular o imposto com base no valor de mercado e não mais no valor histórico do bem.
“Antes, era possível doar um imóvel declarado por R$ 100 mil, mesmo valendo R$ 1 milhão. Agora, o fisco vai comparar com as transações da mesma região e arbitrar o valor real. O custo de herdar ou doar vai subir — e muito”, alertou o especialista.
“O custo médio de um inventário no Brasil hoje é de 15% do patrimônio, somando impostos, cartório e honorários. E o tempo médio de um inventário judicial é de cinco anos. É um problema que se resolve antes, não depois”, disse.

Um novo olhar sobre o papel do assessor financeiro
Durante o encontro, a Blue3 reforçou que a assessoria financeira moderna vai além da escolha de investimentos. Hoje, a empresa atua com uma metodologia inspirada no padrão CFP (Certified Financial Planner), que contempla seis pilares: planejamento sucessório, fiscal, de riscos, financeiro, previdenciário e patrimonial.
“O empresário precisa entender que o maior retorno não está no investimento que ele faz fora da empresa, mas no planejamento que faz dentro dela. Às vezes, reduzir 10% de imposto é mais lucrativo do que vender 10% a mais”, afirmou Robson.
O que fazer agora
O especialista é direto: 2025 é o ano da janela de oportunidade. Empresas e famílias têm até 31 de dezembro para formalizar lucros, revisar regimes tributários e ajustar estruturas antes da virada fiscal.
“Quem deixar para discutir isso no imposto de renda de 2026 vai descobrir tarde demais. Há medidas simples — e legais — que podem proteger milhões de reais se feitas ainda este ano”, reforçou.
“Prefiro estar na fila de quem paga menos imposto, mas paga, do que na fila de quem não paga. Porque quem não paga vai ser o primeiro foco do fisco”, concluiu Robson Vieira.
Conclusão: agir agora é lucrar depois
A Reforma Tributária, segundo os especialistas da Blue3, não deve ser vista apenas como aumento de imposto, mas como uma mudança de paradigma. Ela representa o início de uma era de rastreabilidade, transparência e profissionalização da gestão patrimonial no Brasil.
“Entender a Reforma antes que ela pese no bolso é uma vantagem estratégica. E nós, na Blue3, estamos prontos para ajudar empresários e famílias a atravessarem essa transição com segurança e inteligência”, finaliza Robson.
Serviço:
Blue3 Investimentos – Brasília/DF
Agendamentos abertos para reuniões de revisão patrimonial até 31/12/2025
contato@blue3investimentos.com.br
www.blue3investimentos.com.br



