
Investir em renda variável oferece potencial para crescimento acima da média e proteção contra a inflação no longo prazo.
Essa classe de ativos permite ao investidor se tornar sócio de empresas, participando dos lucros por meio da valorização das ações e dividendos.
No entanto, é fundamental escolher ativos sólidos para evitar perdas significativas no patrimônio.
Principais opções para investir em renda variável
As ações representam pequenas fatias de empresas.
Quando bem selecionadas, especialmente companhias líderes com bons fundamentos e histórico de pagamento de dividendos, podem oferecer retornos consistentes ao longo do tempo.
Já os ETFs, ou Exchange Traded Funds, replicam índices de mercado como Ibovespa e S&P 500, proporcionando diversificação imediata e redução de risco com baixo custo.
Os BDRs, ou Brazilian Depositary Receipts, permitem investir em empresas estrangeiras listadas no exterior, como Google e Amazon, sem precisar abrir conta no exterior.
Eles oferecem diversificação geográfica e acesso a moedas e economias mais fortes, importante para a proteção do patrimônio contra riscos locais.
Estratégias de investimento em renda variável
Duas estratégias principais podem guiar os investidores na renda variável.
A primeira é o investimento em valor (value investing), que foca em empresas sólidas negociadas abaixo do valor intrínseco, buscando crescimento consistente e segurança.
Essa estratégia está associada a Warren Buffett, e é recomendada para investidores que desejam evitar oscilações de curto prazo.
A outra estratégia é o investimento em crescimento (growth investing), direcionado a empresas com alto potencial de expansão futura, mesmo que ainda apresentem baixa lucratividade.
Startups e companhias de tecnologia são exemplos. Ideal para investidores com maior tolerância a riscos e busca por retornos exponenciais, essas empresas costumam reinvestir seus lucros para expandir ainda mais.
Gestão de riscos na renda variável
Embora sujeita a volatilidade, a renda variável tem riscos gerenciáveis. Diversificação, horizonte de longo prazo e conhecimento são as principais ferramentas para mitigar perdas.
O investimento deve ser planejado para prazos de cinco anos ou mais, evitando o uso de recursos que precisarão ser resgatados em curto prazo.
Estudar o mercado e os fundamentos das empresas é essencial para decisões conscientes, evitando seguir modismos ou tomar decisões precipitadas.
A renda variável não é recomendada para investidores muito conservadores, especialmente no momento atual do mercado, dadas as oscilações que podem atingir 30% a 50% em curto prazo.
Em resumo, a renda variável é um importante motor para acelerar a multiplicação do patrimônio, de forma estruturada e com assessoria adequada para seleção de ativos e montagem da carteira.
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