Nos últimos anos, o mercado financeiro brasileiro tem assistido a um movimento intenso de executivos de alta renda migrando do ambiente bancário tradicional para o modelo de assessoria independente.
Private bankers, gestores e gerentes de alta renda começam a buscar mais autonomia, maior participação nos resultados e a chance de construir patrimônio próprio.
Mas essa mudança não se resume a trocar de crachá. É uma verdadeira virada de chave na forma de pensar e de atuar.
E, como toda transição, existem armadilhas.
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O primeiro erro: olhar apenas para o cheque
Um dos tropeços mais comuns é tomar a decisão baseada apenas no valor do “cheque de entrada”.
Depois de anos convivendo com metas rígidas, produtos engessados e pouco espaço para participar dos lucros, é natural que a promessa de ganhos mais altos desperte entusiasmo.
“O problema é que, quando a escolha é feita apenas por esse critério, a carreira pode se tornar um voo curto”, afirma Paulo Aragon, Head de Expansão da Blue3 Investimentos. “O modelo independente recompensa visão de longo prazo e exige muito mais do que boas intenções.
Estrutura, processos, governança, metodologia e presença de marca são fundamentais para dar escala e sustentar crescimento.”
Estrutura faz toda a diferença
Esse é o ponto em que os escritórios mais bem preparados se destacam.
Um assessor não precisa apenas de uma plataforma de renda variável ou de uma prateleira extensa de fundos.
Precisa de suporte técnico real em momentos críticos.
Imagine um cliente que concentra patrimônio em imóveis e precisa reestruturar dívidas corporativas.
Ou uma família que demanda planejamento sucessório com exposição internacional. Sem apoio das áreas, o risco de perder esse cliente para segmentos superiores é enorme.
“É por isso que acreditamos tanto em preparar o assessor para disputar clientes em qualquer nível de sofisticação”, reforça Aragon. “Quando há estrutura de verdade dentro de casa, o profissional deixa de ser apenas um intermediário e passa a atuar como parceiro estratégico dos clientes.”
Vozes da transição
A Thayná, que deixou o banco para ingressar na Blue3 há alguns anos, resume sua experiência assim:
“A transição do banco para a Blue3 foi um divisor de águas na minha carreira. Em pouco tempo consegui construir uma carteira sólida, apoiada em toda a estrutura e no suporte que a Blue3 oferece. Aqui, encontrei o ambiente ideal para crescer e entregar o meu melhor aos clientes.”
Já o Leonardo, que também fez o movimento de transição, reforça outro ponto:
“O que mais me atraiu foi todo o ecossistema da Blue3, saber que teria a estrutura e autonomia para atender meu cliente da forma mais transparente e com uma plataforma aberta foi um dos principais pontos para tomar a decisão.
Hoje consigo entregar um planejamento financeiro completo aos meus clientes, e não ficar apenas falando se bateu ou não o CDI.”
Autonomia com responsabilidade
Migrar para o modelo independente exige preparo e resiliência. A autonomia vem acompanhada de responsabilidade, mas também abre espaço para oportunidades reais de construir algo próprio.
É um jogo de longo prazo, onde o assessor pode escalar sua carteira, fidelizar clientes e fortalecer sua marca pessoal.
“O que separa um movimento bem-sucedido de um frustrado não é a pressa pelo bônus imediato, e sim a escolha de um ecossistema que permita trabalhar com profundidade e visão de futuro”, complementa Aragon.
Ele ainda provoca: “Sempre pergunto aos bancários que estão considerando a transição: se você pudesse escolher, quais clientes da sua base ainda gostaria de atender?
Essa reflexão costuma mostrar que o desafio não é apenas financeiro, mas também de propósito e alinhamento com o tipo de cliente que se quer construir no longo prazo.”
Um olhar sobre a Blue3
Com mais de R$ 42 bilhões sob custódia, presença massiva no Sudeste, Centro-Oeste e Sul, a Blue3 se posiciona como parceira de longo prazo para assessores que buscam escala.
Mais do que um escritório, atua como uma plataforma completa.
Do suporte técnico em Investimentos da plataforma XP e soluções Corporate, à expertise de um Multi Family Office, passando por Planejamento Patrimonial e soluções Offshore, a casa oferece ferramentas que permitem ao assessor disputar espaço em qualquer nível de cliente.
O futuro está na escolha certa
A decisão de migrar do banco para a assessoria independente é uma das mais estratégicas na carreira de um profissional de alta renda.
O caminho não é simples, mas pode ser extremamente recompensador.
O segredo é não se deixar levar apenas pelo cheque.
O que realmente sustenta a transição é a combinação entre estrutura, processos, governança e suporte técnico.
Porque, no fim do dia, o que está em jogo não é só o ganho imediato, mas a construção de uma carreira sólida, sustentável e capaz de entregar valor real aos clientes.




