Os fundos da QR Asset registraram performance superior ao Bitcoin e aos ETFs de cripto em 2025, com perdas significativamente menores durante as quedas de mercado.
Desde outubro, adotaram uma postura defensiva, reduzindo exposição ativa e conseguindo mitigar impactos negativos, destacando a eficiência da gestão sistemática baseada em dados da blockchain.
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Desempenho dos fundos QR asset e gestão sistemática
A diferença de rentabilidade entre os fundos da QR e o Bitcoin foi expressiva entre outubro e novembro de 2025. Enquanto o preço do Bitcoin e dos ETFs caiu quase 20%, os fundos Querm Blocked Assets e Querm Bitcoin Red acumularam perdas de apenas 5% a 10%.
Essa proteção decorreu do modelo sistemático que reduz a exposição ao mercado direcional conforme o comportamento dos indicadores on-chain.
O Bitcoin Red, focado exclusivamente em Bitcoin, demonstrou performance relativa melhor, além de cobrar taxas competitivas para um fundo de gestão ativa.
O Querm Blocked Assets, que investe em um portfólio diversificado de criptoativos, também superou o desempenho combinado desses ativos devido à análise disciplinada e fiel ao modelo.
Ciclo de juros global e reflexos no mercado cripto
O cenário macroeconômico traz ainda incertezas para 2026. Nos Estados Unidos, após recentes cortes moderados, a inflação resiste a recuar, colocando em dúvida novas reduções expressivas da taxa de juros pelo FED.
Enquanto isso, o Brasil mantém a Selic em patamar elevado (15%), o que influencia negativamente a propensão ao risco dos investidores internacionais, afetando o capital em criptoativos.
Essa dinâmica reforça a correlação entre o mercado cripto e os ativos tradicionais, acelerada pela crescente institucionalização do segmento. Nos meses recentes, houve saída líquida de aproximadamente US$ 1,6 bilhão dos ETFs de cripto nos EUA, evidenciando maior aversão momentânea ao risco.
Bear Market no bitcoin e dinâmica de ciclos
O Bitcoin registrou queda superior a 20% em relação ao topo histórico de cerca de US$ 126 mil, caracterizando, segundo a definição clássica, um bear market.
Contudo, a sofisticação crescente do mercado e fatores externos, como o impacto da inteligência artificial, criam incertezas sobre o desdobramento das próximas fases do ciclo.
Historicamente, o ciclo de halving – que reduz pela metade a recompensa da mineração a cada quatro anos – cria ciclos clássicos de alta seguidos por correção até cerca de 16 a 18 meses após o evento.
O ciclo atual se diferenciou pela antecipação do capital institucional, com aprovação de ETFs nos EUA e aumento do volume, o que está achatando as dinâmicas de valorização e queda observadas nos ciclos anteriores.
Indicadores on-chain sugerem que o preço do Bitcoin poderia ainda corrigir para patamares próximos a US$ 55 mil a US$ 60 mil – estimando o custo médio de mineração global –, o que indica possibilidade de maior volatilidade em 2026.
Tokenização e evolução do mercado em 2026
Para 2026, a tokenização de ativos reais deve ganhar espaço, influenciada por marcos regulatórios e maior entrada de grandes players financeiros.
Empresas renomadas como BlackRock, Franklin Templeton e JP Morgan já lideram iniciativas de tokenizar títulos, imóveis e outros ativos em blockchain, ampliando a oferta e eficiência do mercado.
Stablecoins, especialmente Tether e USDC, consolidam seu papel como instrumentos fundamentais na negociação e liquidez do mercado cripto.
A adoção por gigantes das transações digitais e o interesse de emissores tradicionais indicam crescimento robusto e maior integração com o sistema financeiro global.
No Brasil, a regulamentação das VASPs e movimentações da B3 para emissão de stablecoins sinalizam um avanço na convergência entre criptoativos e mercado financeiro tradicional, tendência que deve se fortalecer independentemente da volatilidade dos preços dos ativos digitais.
Produtos QR asset e posicionamento atual
A QR Asset disponibiliza fundos com gestão ativa e sistemática para exposição ao mercado de criptoativos.
Em linha com o modelo, a exposição dos fundos permanece reduzida desde outubro, conciliando proteção e potencial retorno. Além disso, a parceria com a Rádio Investidor cria carteiras automatizadas com custo-benefício e adaptabilidade às condições atuais.
Para investidores que buscam diversificação, existem ETFs focados em Bitcoin (QBTC11), Ethereum (QETH11), Solana (QSOL11) e finanças descentralizadas (QDF11), proporcionando diferentes formas de participação no crescimento do mercado cripto em construção.
Este conteúdo foi produzido com o apoio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial




